domingo, 28 de junho de 2009

É O BICHO É O BICHO.........





Ó meu amigo F. Reis, mais conhecido por "Chapinhorabilongo" que se passou desta vez? primeiro a vespra que te entra para o capacete e te dá uma bela picadela, desta vez na testa, (desta vez porque eu já vi este filme, noutra altura), e é a mim que chamam o "homedoce".
Não confundam a primeira foto não se trata de um exorcismo, praticado pelo nosso Pedrito-de-Fortaleza, apenas está a aplicar a moeda na picadela da vespra, depois não sei se afetado pela picadela, salta para dentro do tanque cheio de lama atrás de uma cobra que mais parecia uma anaconda,(foto acima) ó amigo a bicha podia ter-te estrangulado, ou até engolido inteiro, mas admiro o teu espirito aventureiro, e a tua coragem em enfrentar olhos nos olhos tão temivel reptil, tu és daqueles que mata a cobra e mostra o pau,(ou seria um palito?).
Grande dia.
BIBA O BTT DESCONTRAIDO E DIVERTIDO.
BIBA A RECEITA FRESQUINHA,(OU SERÁ BEBA?)
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LOS MARABILLA VOLTAM A VALONGO




AQUI ESTÃO AS FOTOS A TESTEMUNHAR MAIS UMA PASSAGEM DE "LOS MARABILLA" POR VALONGO
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terça-feira, 23 de junho de 2009

Secção Cultural ( Noite de S.João)





Hoje é a famosa noite em que toda a gente martela ! Ficamos a aguardar relatos pormenorizados e contagem das respectivas marteladas ....

Secção Cultural ( Os árabes na Península)

http://www.youtube.com/watch?v=flucKYBlhMs

Fabulosa interpretação...outras culturas!

Nota: A Shakira gostava de se saracotear assim.....a mim até me dá comichão nos pés!!!???

I Raid Lagoaça-Carrascalinho










Amigos do pedal e das sessões gastronómico/culturais...tal como prometido, deixo aqui o rescaldo do Raid em epígrafe realizado em 11/06/09. Devo começar por referir que a organização da prova esteve a cargo da Associação Transmontana "Os Unidos ao Escurão" ...leia-se "vinho tinto e do bom". Prova marcada para as 9.00 com a presença de 2 atletas com provas já dadas nos trilhos (leia-se tascos e tascas) por esse Portugal fora. Percurso já delineado com cerca de 22 Kms, recheado de paisagens deslumbrantes, com grau de dificuldade médio, onde as descidas e subidas foram o prato forte da prova. De realçar o excelente reforço alimentar, prestado pela já referida "Associação" meia hora após o início da prova....ou seja 5 kms de pedal e "bumba" salpicão caseiro, queijo curado tipo sabão Clarim (mas bom), pão de forno a lenha...e claro o inevitável "escurão"...o tal que dá força nas pernas..e que até faz aumentar a visão!!!??..excelente reforço e partimos para o objectivo..o miradouro do Carrascalinho...após alguns enganos no percurso e paragens para o Pedrito de Fortaleza colher cerejas e consolar-se a comer...lembrando-se da sua amada Brasileira que é apaixonada pelo mesmo fruto, lá nos conseguimos orientar e atingir o fugidio miradouro. Fotos da praxe..vista maravilhosa e lá voltamos para Lagoaça..desta vez por estrada com passagem por alguns pontos de interesse da aldeia, como a a antiga estação de comboios..e outros.
Nota positiva para este Raid, quer pelo convivio, quer pelo reforço e simpatia das gentes da terra, quer pelas paisagens onde o Douro é Rei..enfim excelente!!

VISITA AO MUSEU




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LOS MARABILLA DE VISITA AO PAI DO PISCO

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domingo, 21 de junho de 2009

Secção Cultural

Ora bem , como isto não é só andar de bicla e morfar, ou morfar e andar de bicla (é à escolha do freguês) , inicio aqui uma secção cultural "marabilla" onde cada um pode deixar a sua contribuição com aquilo que acham que deve ser partilhado com o "people".


Começo com:



Já agora, aproveito para colocar um texto do MEC sobre o Norte. Não é que a gente não saiba como é , mas faz sempre bem ao ego ler estas coisas, sobretudo quando são ditas por alguém de lá de baixo...

»Primeiro, as verdades.

O Norte é mais Português que Portugal.
As minhotas são as raparigas mais bonitas do País.
O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela.

As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram. Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde- branca. Verde- rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar- se branco ao olhar. Até o granito das casas.

Mais verdades.

No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor.
O serviço é melhor.
Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia.

Estas são as verdades do Norte de Portugal.

Mas há uma verdade maior.

É que só o Norte existe. O Sul não existe.

As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta.
Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.
No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista?

No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses Juntos falam de Portugal inteiro.

Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país.

Não haja enganos.
Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.

Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.
Mas o Norte é onde Portugal começa.

Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.

Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.

Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa.
Mais ou menos peninsular, ou insular.

É esta a verdade.

Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é Especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte.

Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.

No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.

O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.
O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho.
Tem esse defeito e essa verdade.

Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.

O Norte é feminino.
O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.

As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.

Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade.
Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros.
Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas.

São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente.

Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial.
Só descomposturas, e mimos, e carinhos.

O Norte é a nossa verdade.

Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.

Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte".

Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.

No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto.
Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita.

O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego?
Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.

O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses".
No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos.
Como se fosse só um nome.
Como "Norte".
Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros.
Porque é que não é assim que nos chamamos todos?
»

sábado, 20 de junho de 2009

Maratona de Ílhavo

Realizou-se no dia 30 de Maio a I Maratona de Ílhavo, prova que contou com a participação de 120 atletas. Realce para a participação feminina nesta prova, com uma adesão de cerca de 55 atletas de vários escalões..desde iniciados(as) aos Veteranos(as). Devo dizer que foi uma prova bastante dura com um percurso algo traiçoeiro. Com início marcado para as 12.00, a prova acabou por começar com 30 minutos de atraso por falta de pilhas no relógio do organizador da prova (O Abade). Com um percurso algo monótono no início, esta maratona veio a revelar-se um autêntico desafio aos competidores. A partir das 14.00 Horas...já com cerca de 30 Kms percorridos assumi a liderança da Prova..ou não fora eu especialista em terrenos copofónicos frescos (Caves Aliança). Realce para a organização que nesta fase da prova apresentou aos participantes um reforço alimentar...qual festim de casamento...! Após a euforia inicial de estar na dianteira da prova...optei por um andamento mais suave...deixando os mais jovens e incautos convencidos que um Vet como eu já estava arrumado..Népia..nada mais errado...quando entramos já numa fase algo adiantada da maratona, numa zona de singletracks de Lombos de Cherne aux Pôrt...seguido de uns traiçoeiros mas comestíveis nacos de Leitão aux Point..sempre acompanhados com a tal bebida energética (Espumante Aliança Fresco) para não fraquejar nas subidas, acabei por entrar numa espiral de sobes e desces (ou seria comes e bebes)..acabando por me descolar do pelotão...ou teria sido o pelotão que descolou de mim...ou teria sido...???...??? bom, acabei por concluir a prova por volta das 02.00 hrs agarrado à mesa do disc-jockey ...com a almejada taça (sempre cheia de Aliança Branco Fesco) na mão.

Nota bastante positiva para a organização.

nota do autor: desta vez não foi preciso aguadeiro!!!!!!!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

VALONGO




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